segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Vovó ressuscita na geladeira

Vovó ressuscita na geladeira de hospital na Baixada Fluminense


Filha contou que o pescoço da mãe ainda pulsava
A paciente Rosa Maria Celestrino de Assis, 60 anos, foi dada como morta às 19h20 da última sexta-feira no Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, Duque de Caxias. Mas, durante o reconhecimento, Rosângela Celestrino, filha da doente, percebeu que a mãe estava respirando - mesmo depois de ficar duas horas dentro de um saco plástico e no freezer do necrotério do hospital.
A direção da unidade informou que abriu sindicância para apurar as circunstâncias do atendimento. Os profissionais envolvidos no caso foram afastados e o médico plantonista pediu demissão. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, estão afastados a enfermeira que constatou a falta de sinais de vida na paciente e o chefe do plantão que assinou a declaração de óbito. Apesar do pedido de demissão, o médico também vai responder ao processo administrativo, que será acompanhado pelo Cremerj (Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio).
A família de Rosa Maria registrou ocorrência na 60ªDP (Campos Elísios) e apresentou a declaração de óbito na delegacia: "Jamais imaginei passar por essa situação humilhante e revoltante. Os policiais me informaram que o meu registro vai ficar pronto na terça-feira. Como um médico não percebe que uma pessoa está viva?", indagou Rosângela.
Ela contou que, ao se despedir da mãe no necrotério, percebeu que o pescoço dela "pulsava": "Eu ia dar um beijo nela e percebi que o coração estava batendo. Ela estava amarrada. Todos ficaram desesperados", contou a filha.

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