Rodoviário toma chifre, apanha e vai morar na DP
Traído e agredido pela esposa, ele mete o pé da favela
'Tenho uma casa e não posso voltar. Olha o nível a que chegou
 a minha vida. Tô morrendo hoje. Olha o que estou tendo que fazer com a 
minha própria mulher. Eu só quero um lugar para me abrigar, para me 
sentir seguro". Este foi o desabafo do rodoviário Paulo Sérgio Sagnori, 
49 anos, que após uma briga com a mulher, uma diarista de 28 anos, teve 
que sair às pressas da Favela da Coreia, em Bangu, na Zona Oeste do Rio,
 deixando para trás roupas, pertences e as duas filhas, de quem cuidava 
integralmente desde 2008, quando parou de trabalhar como motorista de 
ônibus.Sem ter para onde ir e há dois dias sem comer, o rodoviário resolveu ficar na sede da 34ª DP (Bangu). Após fazer um registro de agressão e ameaça de morte, acabou sentando em uma das cadeiras de espera da delegacia e ficou.
"Estou me sentindo só, desamparado, perdido", lamentou, em prantos, o motorista, que foi agredido a facadas pela mulher ao questionar uma traição que descobriu.
Outra briga do casal também acabou parando na delegacia: ela o agrediu com pedaços de madeira e acabou quebrando o osso do nariz do rodoviário, que está casado com ela há 13 anos e com quem tem uma filha de 7 e outra de 1 ano e três meses.
"Ela me ligou pedindo perdão e eu voltei. Podem me chamar de corno manso. É um sentimento que não tem explicação. Eu amo ela. Essa mulher é a minha vida. Eu cozinho, lavo e passo e ela me traiu com um motorista que já trabalhou comigo quando era cobrador. Se ela me ligar pedindo perdão, eu volto pra gente recomeçar."
 
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