Volta Redonda
O funcionalismo público decidiu, em assembleia realizada na
tarde de hoje (7), manter a greve em Volta Redonda. Eles estão reunidos, neste
momento, na praça em frente à prefeitura, no Aterrado.
Amanhã, às 14h, os manifestantes irão se reunir em frente ao
Ministério Público, com trajes de mendigo ou de roupas pretas. Eles devem
preencher um requerimento em forma de formulário, exigindo o cumprimento da lei do
PCCS, de 1995.
Na segunda-feira, o sindicato promove um seminário para
explicar como funciona o PCCS. A intenção é que um membro do Dieese 
(Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) 
venha a
cidade para analisar a situação financeira da prefeitura e verificar se é
 possível
a implementação do Plano de Cargos Carreiras e Salários. O evento está 
previsto
para acontecer durante a manhã e a tarde.
Uma nova assembleia acontece na terça-feira, às 15h, em
frente à prefeitura.
Na manhã
de hoje,
 o prefeito Antônio Francisco Neto (PMDB) apresentou aos sindicatos do
funcionalismo público a proposta para o PCCS. O plano prevê enquandramento imediato com ganho médio de 4% e
reposição de 5,84%. Depois disso, sempre que um servidor da prefeitura
completar um triênio (um período de três anos contado da data de sua posse)
receberá mais 4%.
De acordo com a
coordenadora do Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação), Maria
das Dores Motta, a Dodora, o plano apresentado não aponta nenhum ganho
significativo ao funcionalismo.
- Perdemos 17
referências com 5% de aumento a cada dois anos. Não vamos aceitar esse plano. O
poder público deseja que o salário do funcionalismo seja o menor da região,
como os dos funcionários da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) - explicou.
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